Tudo
bem, nada importa. Na verdade não existimos mesmo
Foram necessários US$ 10 bilhões, o maior acelerador de partículas do mundo e décadas de pesquisa, mas agora os cientistas estão convencidos: O Universo, na verdade, realmente não existe. Ou pelo menos, não deveria existir.
Foram necessários US$ 10 bilhões, o maior acelerador de partículas do mundo e décadas de pesquisa, mas agora os cientistas estão convencidos: O Universo, na verdade, realmente não existe. Ou pelo menos, não deveria existir.
Assim,
deveríamos voltar à prancheta de desenho, ou desaparecermos em um
passe de lógica? A natureza da recém descoberta partícula do
Bóson de Higgs parece apontar a um Universo que desapareceu de sua
existência momentos após o Big Bang.
“Esta
é uma predição inaceitável da teoria… se isto aconteceu, não
deveríamos estar aqui para discutir o assunto!“,
declarou um dos pesquisadores que descobriu esta discrepância.
Quando
os dados do experimento mais caro do mundo são encaixados à
‘equação para tudo’ da física, também conhecida como o Modelo
Padrão, os resultados são excelentes.
Mas
não se preocupem, diz o cosmólogo britânico: Isto provavelmente só
significa que não vimos algo. O astrofísico australiano, Dr.
Alan Duffy concorda. “Eu
amo a ideia de unir duas descobertas encontradas nos maiores extremos
de tamanho que você possa imaginar. Desde o estudo do Bóson
de Higgs em escalas muito menores do que o átomo, até
(potencialmente) a medição da Inflação através da pesquisa do
passado distante de nosso enorme Universo“.
Parece
que o Grande Colisor de Hádrons, construído sob a fronteira da
França com a Suíça, tem que esmagar muitos mais prótons para
chegar até um conclusão final, o Universo – e tudo mais.
Também os astrônomos assim terão que fazer. O problema está
nos momentos após a criação.
A
matéria se espalhou a partir do Big Bang,
indo para todas as direções – rasgando através do espaço-tempo.
Conhecida como a teoria da Inflação, ela é um modelo que ajuda a
explicar como o Universo se parece e funciona hoje.
Entre
no Bóson de
Higgs,
ou partícula de ‘Deus’.
Ela
tem tido um impacto similar na física, como o peixe de Babel do
famoso livro de Douglas Adam, The Hitchhiker’s
Guide to the Galaxy teve
em Deus.
O
cosmólogo Robert Hogan, da King’s College em Londres, disse
durante uma reunião da Sociedade Astronômica Real, que este pequeno
e pouco compreendido pedaço do Universo não parece encaixar no
pensamento estabelecido.
Uma
pesquisa controversa no início deste ano foi apresentada como
evidência direta deste estágio de rápido crescimento universal:
Ondulações de resíduos de ondas gravitacionais têm sido avistadas
contra um fundo de radiação cósmica.
Chamada
de Background
Imaging of Cosmic Extragalactic Polarisation – BICEP2
(ou, Imageologia
de Fundo da Polarização Cósmica Extragalática),
seus achados são considerados incompletos.
Quando
combinada com as propriedades do Bóson de Higgs,
que é uma partícula que deveria ‘dar massa’ ao Universo, as
duas parecem sugerir que a Inflação teria ido em direção ao Big
Crunch (Grande
Compressão) dentro de uma fração de segundo. Como resultado,
nós não existiríamos.
“Se
ambas as ideias estiverem corretas, então a energia na Inflação é
mais do que suficiente para empurrar o campo Higgs para um
comportamento diferente, que causaria o nosso Universo de entrar em
colapso novamente, antes mesmo de começar“,
diz o Dr. Duffy.
“Os
autores obtiveram uma grande prova de que há uma nova física que
previne isto de acontecer… o simples fato de estarmos aqui para
lermos sobre isto!”
Os pesquisadores do King’s College explicam: “Se BICEP2
for comprovado, ele nos diz que deve haver alguma nova física de
partículas além do que conhecemos atualmente.”
Assim,
a conclusão?
Você
ainda terá que ir trabalhar na segunda-feira…
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