Os antigos sumérios, construtores da primeira civilização conhecida no mundo, são um mistério para nós. Assentando-se no que agora é chamada de região sul do Iraque, em aproximadamente 5.400 AC, eles produziram uma linguagem escrita, um sistema complexo de mitologia, uma arquitetura impressionante e um mundo perdido que manteve hegemonia regional por milhares de anos. Não sabemos de onde veio sua linguagem; nem mesmo sabemos de onde vieram seus genes. Não temos a menor ideia de quem são seus descendentes modernos, e nunca fomos capazes de testar os restos do DNA sumério.
Bem, pelo menos até agora. Um esqueleto completo encontrado na capital suméria, Ur, datado de aproximadamente 4.500 AC, foi recentemente redescoberto no Museu Penn – e seus dentes intactos incluem suficiente tecido macio para permitir um teste de DNA.
Apelidado de “Noé”, o esqueleto parece ter sobrevivido o antigo dilúvio e tudo mais que ocorreu após:
A equipe do [arqueólogo britânico, Sir Leonard] Woolley encontrou 48 ou mais túmulos numa planície inundada; uma área que é sujeita regularmente às enchentes. Os esqueletos lá eram, de forma incomum, muito antigos, datando de uma era antiga conhecida como o período Ubaid (6.500- 3800 AC), mas somente um deles estava intacto e possível de ser removido. O esqueleto foi escavado, junto com a terra ao seu redor, dado uma demão de cera e enviado primeiramente para Londres. Porém, ao chegar na Filadélfia, nos EUA, ele foi esquecido.
Até recentemente, os primeiros defensores para o teste de DNA sumério têm sido os seguidores de Zecharia Sitchin, o qual acreditava que a civilização suméria antiga socializava com extraterrestres e poderiam ter carregado genes alienígenas. Mas há muitas outras razões controversas para o estudo do DNA sumério: ele nos dirá de onde vieram os primeiros construtores de cidades e quem são seus descendentes contemporâneos. A migração dos sumérios é uma das grandes histórias ocultas da civilização humana. Se nossa meta for a de descobrir isto, esta exame de DNA é a melhor ferramenta que temos.
Fonte: mysteriousuniverse.org
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