Em níveis de energia muito altos, a partícula, também conhecida como ‘bóson de Higgs’, poderia causar com que o espaço e tempo repentinamente entrasse em colapso, e “nem mesmo poderíamos perceber que isso estava para ocorrer“, diz o ex-professor de matemática de Cambridge.
A partícula de Deus, que dá forma e tamanho a tudo que existe, poderia causar um “atraso catastrófico no vácuo“, se os cientistas a colocasse sob estresse extremo.
Stephen Hawking escreveu que a recém encontrada ‘partícula de Deus’, ou bóson de Higgs, poderia destruir o Universo.
A ‘partícula de Deus’ poderia desestabilizar quando em alta energia, ameaçando o Universo. Os aceleradores de partículas usados no CERN operam a níveis de energia muito baixos para causar a catástrofe.
Um desastre como este é muito improvável de ocorrer por agora, pois os físicos não possuem uma acelerador de partículas grande o suficiente para tal experimento, mas os comentários do Professor Hawking perturbou os cientistas, reportou o jornal Sunday Times.
O físico teórico escreveu o que pensava sobre o bóson de Higgs no prefácio e seu novo livro, Starmus, que é uma coleção de palestras por cientistas e astrônomos, inclusive Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Brian May – guitarrista do conjunto Queen.
Hawking escreveu; “O potencial Higgs tem a característica preocupante que poderia se tornar mega-instável em níveis de energia maiores que 100bn giga-eléctron-volts (GeV). Isto significa que o Universo poderia entrar em uma decadência de vácuo catastrófica, com uma bolha de vácuo verdadeiro se expandindo à velocidade da luz. Isto poderia acontecer a qualquer tempo e nem mesmo poderíamos perceber que isso estava para ocorrer“.
O físico teórico escreveu o que pensavam sobre o bóson de Higgs no prefácio e seu novo livro, Starmus, que será lançado no início de novembro deste ano.
Porém, o professor adicionou sarcasticamente que tal evento é improvável de ocorrer num futuro próximo.
Ele disse: “Um acelerador e partícula que alcança 100bn GeV seria maior do que a Terra, e é improvável de ser financiado dentro do presente clima econômico“.
O Professor John Ellis, um físico teórico do CERN, disse: “Uma coisa deveria ser deixada clara. A descoberta do bóson de Higgs no Grande Colisor de Hádrons (sigla em inglês LHC) não causou este problema, e colisões no LHC não poderiam disparar a instabilidade, porque suas energias são muito baixas.”
Os aceleradores fazem as partículas subatômicas viajarem a velocidades cada vez maiores, à medida que são bombeadas com mais energia, antes de as fazerem colidir.
Os cientistas fazem isto para tentar encontrar pequenos fragmentos de partículas que se separam, e foi assim que o bóson de Higgs foi descoberto no CERN LHC na Suíça, em 2012. Naquele experimento, os físicos notaram traços de partículas inesperados a partir da colisão, os quais encaixavam com aquilo que o cientista britânico Peter Higgs tinha previsto no início da década de 1960.
Considera-se que o bóson de Higgs seja parte de um mecanismo que dá à matéria sua massa, mas os cientistas ainda não o compreendem completamente.
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