Cientistas reportaram que as fendas encontradas pelas grandes áreas da superfície da Lua na verdade formam um enorme retângulo. A área em questão é conhecida como “Oceano das Tormentas”, uma enorme e óbvia característica da Lua que no passado pensava-se conter literalmente um oceano.
Na era moderna da astronomia compreendeu-se, é claro, que o ‘Oceano’ é na verdade somente uma área de rocha basáltica. Mas sempre presumiu-se que o formato era de uma cratera de 3200 quilômetros de largura, causada por um impacto de asteroide.
Agora, eles não têm mais tanta certeza. De fato, um novo estudo sugere que o oceano foi na verdade causado por lava resfriada na Lua antiga – e que o nosso satélite natural já foi muito mais ativo e dinâmico.
A descoberta foi feita através do uso de dados da missão GRAIL da NASA, que mapeou a gravidade da superfície lunar em detalhes minuciosos. As imagens revelaram que a topografia da superfície nesta área é quase um quadrado perfeito, indicando que se formou à medida que a superfície lunar se separava de si mesma.
“GRAIL revelou características da Lua que ninguém previu antes de termos estes dados em mãos“, disse o autor principal do estudo, Jeffery Andrews-Hanna, um cientista planetário da Escola de Minas do Colorado. “Uma pessoa pode imaginar o que poderia estar escondido sob a superfície de todos os outros planetas em nosso sistema solar.”
A teoria agora é a de que a lava antiga da Lua resfriou de maneira similar à Terra antiga, onde a lava tende a resfriar em colunas hexagonais. Isto acontece porque onde três rachaduras se interceptam, elas tendem a fazer isso em ângulos de 120 graus, e o hexágono é a única forma numa superfície plana onde todos os ângulos podem possuir 120 graus.
Mas na Lua, na região de Procellarum, a superfície é curvada e não plana – um retângulo pode se formar com esquinas de 120 graus. Assim explica-se a estrutura similar a um quadrado.
Então não, não é uma espaçonave gigantesca sob a superfície lunar. Mas é interessante e inesperada de qualquer forma, e poderia levar a muitas formas novas e interessante de se pensar sobre a Lua e outros planetas.
Fonte: www.huffingtonpost.co.uk
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