OVNIS ONTEM , NA BUSCA DA VERDADE

Onde estão todos?

O artigo abaixo foi escrito por Whitley Strieber e extraído de seu site unknowncountry.com.
Whitley Strieber: escritor e abduzido.
Em 1975, um documento escrito pelo físico Michael Hart inspirou Enrico Fermi a formular a questão: “onde estão todos?”   Ele formulou esta questão devido ao silêncio do universo à nossa volta – nenhum sinal de rádio, ninguém vindo para pousar, ninguém se aproximando de nós de forma convencionalmente compreensível.
Agora, você acreditando ou não na existência de extraterrestres, um bom argumento pode ser feito de que, mesmo se muitos deles nos apresentam um cenário não convencional e literalmente não os reconhecemos como eles são, alguns, pelo menos, deveriam entrar em algum tipo de contato mais convencional conosco.
Ao invés disso, você tem duas possibilidade; ou você pode escolher a ‘alta estranheza’ e dizer que algumas das evidências sugerem que eles possam estar aqui, ou você pode dizer que tudo é uma ilusão e que ninguém está aqui a não ser nós.
Vamos olhar para algumas estatísticas interessantes.  Primeiro, a visão que temos da nossa galáxia e da extensão do resto deste universo se tornou muito mais aguçada desde que Fermi originalmente fez esta pergunta.  Naqueles dias, nem mesmo tínhamos certeza de que as outras estrelas tinham sistemas planetários as orbitando.  Agora sabemos que os planetas são abundantes, e portanto que a probabilidade da existência de vida inteligente lá fora é muito maior do que costumávamos acreditar.  Segundo, a ideia de que viajar por vastas distâncias do espaço seria completamente não praticável também está mudando.  Não somente isso, mas também há uma evidência em construção de que universos paralelos podem ser fisicamente reais, assim a possibilidade de que outros poderiam nos visitar vindos desses universos, na verdade, já não pode ser rejeitada.
As últimas pesquisas sugerem que ‘buracos de minhoca‘ possam não ser tão difíceis de se criar, e não somente isso, mas também que seria muito mais fácil abrir tal porta entre universos paralelos do que seria para abrir uma porta para diferentes partes deste universo.
Porém, os números que estão envolvido somente neste universo são tão enormes que a conclusão inescapável é a de que, se a viagem entre as estrelas for possível, então alguém já está fazendo isto.  Se o resto do universo reflete o que podemos ver em nossa própria galáxia, de que algo como  5% a 20% das estrelas são similares ao nosso Sol, então, tomando o universo como um todo, há ‘500 bilhões de bilhões’ de estrelas como o Sol.  E há uma evidência surgindo de que há outros universos físicos além do nosso.  De fato, estudos recentes da radiação microondas de fundo sugerem que o nosso universo tenha colidido com outros universos pelo menos seis vezes em nossa história.
Mas vamos ficar somente com o nosso próprio universo. De acordo com um recente estudo da Academia Nacional de Ciências (EUA), nossa observação da nossa própria galáxia sugere que possa existir planetas com vida ao redor de 1% das estrelas similares ao Sol no universo.  O número é tão gigantesco que está além da nossa compreensão.  Olhe a isso desta forma: para cada grão de areia na Terra, há provavelmente uma centena de plantas como a Terra em nosso universo.
Olhando somente para nossa galáxia, provavelmente existe na ordem de um bilhão de planetas como a Terra.  Quantos poderiam, a um dado momento, abrigar a vida inteligente?  Não temos a mínima ideia, mas estatisticamente é quase inevitável que algum deles abriguem.  Talvez seja somente uma pequena fração – até mesmo uma fração infinitésima.  Isso significaria cem mil espécies inteligentes na nossa galáxia neste momento.
Assim, o Paradoxo de Fermi se transforma numa questão gritante: onde estão todos?
Quando olho à vasta quantidade de narrativas e pesquisas que emergiram como respostas ao fenômeno dos OVNIs pelos últimos sessenta anos, concluí que algo inexplicável está acontecendo aqui.  Porém, minhas próprias observações e experiências pessoais, e aquelas de muitas outras testemunhas diretas, não sugerem que isso envolva o que poderia ser pensado como contato alienígena, pelo menos não na forma que tal coisa possa ser convencionalmente compreendida.
Uma das razões é a proliferação de encontros que envolvem não somente alienígenas aparentes, mas também o aparente reaparecimento de pessoas mortas.  Ao terem contatos imediatos, as pessoas comumente vêem os mortos também.
Isto vai contra, não somente a sabedoria convencional a qual estipulou que os alienígenas não estão aqui, nunca poderiam vir aqui ou nunca estiveram aqui, mas também contra a crença geral entre os pesquisadores de OVNIs, de que cientistas alienígenas estão aqui nos estudando.
Isto me diz que a minha reação ao que aconteceu para mim foi exatamente correta: Eu não sei o que foi, pois ainda ocorre de tempos em tempos.
Este fato, no final, é o que temos que encarar: nós não sabemos.  Não sabemos o que este fenômeno seja ou o que ele significa.  Não sabemos de onde ele veio, ou aonde está indo.  E se chegarmos a compreendê-lo, teremos que formular melhores perguntas do que formulamos até agora.
Ignorar o fenômeno não é uma postura correta ou útil.  Mesmo se ele seja inteiramente cultural, ele ainda existe.  Encerrar a questão com a alegação, ou de que este fenômeno não pode ser alienígena, ou de que devem ser alienígenas, é obviamente prematuro.  O que precisamos, e urgentemente, é que nossas melhores mentes reavaliem todo o fenômeno, e o façam sem preconceitos.
Até agora não conseguimos completar a tarefa.  Está na hora de darmos uma nova olhada no ‘por que não’, e procurarmos uma vez mais abrir a porta que é mais fechada de todas: a porta de nossa própria mente.
– Whitney Strieber
Whitley Strieber é um escritor estadunidense que escreveu, entre várias obras literárias, um relato de suas alegadas experiências com entidades não humanas, no livro intitulado Comunhão


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