Imagem mostra os pontos em que a Philae quicou na superfície do cometa, em um processo que levou 2 horas (Foto: BBC/ESA)
Fotos detalham pontos em que a sonda ricocheteou, ao longo de duas horas, até fazer um pouso final no 67P e ficar sem bateria.
Imagens de alta resolução do pouso histórico da sonda Philae, divulgadas nesta segunda-feira, detalham como foi a aterrissagem acidentada no cometa 67P.
Os registros foram feitos por uma câmera do satélite Rosetta, do qual a Philae se desprendeu na quarta-feira passada (12) para pousar na superfície do cometa.
A sequência de fotos foi captada em um espaço de aproximadamente 30 minutos desde o primeiro contato do robô com o solo. A Philae então "quicou" diversas vezes na superfície, até aterrissar de vez a 1 km de distância desse local.
A sonda ficou sem bateria no sábado e, desde então, não está se comunicando com a Terra. Os cientistas ainda não sabem sua localização exata.
Mas os controladores da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) não desistiram de fazer contato com o aparelho e querem, de alguma forma, suprir luz aos painéis solares da Philae para recarregar sua bateria.
Para isso, precisam obter mais detalhes de sua localização.
As imagens recém-reveladas devem ajudar nessa missão, ao indicar a direção que a Philae tomou ao ricochetear no solo do cometa.
No final de semana, a ESA já havia divulgado fotos do primeiro contato físico da sonda com o cometa, feitas pelas câmeras de navegação do Rosetta. As imagens exibidas nesta segunda-feira foram feitas pela câmera Osiris, que tem melhor resolução.
Sombra
O mosaico de imagens foi produzido pelo Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar, que opera a câmera Osiris.
A sequência detalha a descida da Philae e o impacto dela na superfície do 67P. Pesando 100 kg, a sonda "quica" por quase duas horas, subindo a cada vez centenas de metros acima do cometa.
Há indícios de que seu ponto final de aterrissagem esteja coberto por sombra na maior parte do tempo.
Por conta disso, a Philae recebe energia solar insuficiente para recarregar suas baterias, o que impossibilita uma comunicação via rádio com a Rosetta, que está em órbita.
A ESA não tem certeza se o robô conseguirá ser recarregado. Mesmo assim, a agência diz estar "muito feliz" com o que foi concretizado nas 50 horas que se seguiram ao pouso histórico (e inédito) no cometa.
A sonda completou 80% de suas missões iniciais de coleta científica na superfície. Os dados foram enviados pelo robô pouco antes de sua bateria acabar, mas poucos resultados foram divulgados até agora.
Um deles diz respeito ao Mupus, sensor acoplado ao robô pelo Instituto de Pesquisas Planetárias da Agência Espacial Alemã que obteve perfis de temperatura do cometa. Mas o sensor quebrou ao tentar cavar sob a superfície do 67P.
Para os cientistas, isso mostra que o material gelado que fica sob a cobertura poeirenta do cometa pode ser mais duro do que se imaginava e ter resistência parecida à de rochas.
Essa superfície também pode ajudar a explicar por que a Philae 'quicou' tão alto após o primeiro contato com o cometa.
O 67P, de 4 km de largura, tem pouca gravidade. Por isso, ante a falha dos sistemas de pouso do robô - que não conseguiram prendê-lo à superfície do cometa no momento da aterrissagem, a Philae se deparou com uma superfície que a fez ri.
FONTE: G1.COM
Fotos detalham pontos em que a sonda ricocheteou, ao longo de duas horas, até fazer um pouso final no 67P e ficar sem bateria.
Imagens de alta resolução do pouso histórico da sonda Philae, divulgadas nesta segunda-feira, detalham como foi a aterrissagem acidentada no cometa 67P.
Os registros foram feitos por uma câmera do satélite Rosetta, do qual a Philae se desprendeu na quarta-feira passada (12) para pousar na superfície do cometa.
A sequência de fotos foi captada em um espaço de aproximadamente 30 minutos desde o primeiro contato do robô com o solo. A Philae então "quicou" diversas vezes na superfície, até aterrissar de vez a 1 km de distância desse local.
A sonda ficou sem bateria no sábado e, desde então, não está se comunicando com a Terra. Os cientistas ainda não sabem sua localização exata.
Mas os controladores da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) não desistiram de fazer contato com o aparelho e querem, de alguma forma, suprir luz aos painéis solares da Philae para recarregar sua bateria.
Para isso, precisam obter mais detalhes de sua localização.
As imagens recém-reveladas devem ajudar nessa missão, ao indicar a direção que a Philae tomou ao ricochetear no solo do cometa.
No final de semana, a ESA já havia divulgado fotos do primeiro contato físico da sonda com o cometa, feitas pelas câmeras de navegação do Rosetta. As imagens exibidas nesta segunda-feira foram feitas pela câmera Osiris, que tem melhor resolução.
Sombra
O mosaico de imagens foi produzido pelo Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar, que opera a câmera Osiris.
A sequência detalha a descida da Philae e o impacto dela na superfície do 67P. Pesando 100 kg, a sonda "quica" por quase duas horas, subindo a cada vez centenas de metros acima do cometa.
Há indícios de que seu ponto final de aterrissagem esteja coberto por sombra na maior parte do tempo.
Por conta disso, a Philae recebe energia solar insuficiente para recarregar suas baterias, o que impossibilita uma comunicação via rádio com a Rosetta, que está em órbita.
A ESA não tem certeza se o robô conseguirá ser recarregado. Mesmo assim, a agência diz estar "muito feliz" com o que foi concretizado nas 50 horas que se seguiram ao pouso histórico (e inédito) no cometa.
A sonda completou 80% de suas missões iniciais de coleta científica na superfície. Os dados foram enviados pelo robô pouco antes de sua bateria acabar, mas poucos resultados foram divulgados até agora.
Um deles diz respeito ao Mupus, sensor acoplado ao robô pelo Instituto de Pesquisas Planetárias da Agência Espacial Alemã que obteve perfis de temperatura do cometa. Mas o sensor quebrou ao tentar cavar sob a superfície do 67P.
Para os cientistas, isso mostra que o material gelado que fica sob a cobertura poeirenta do cometa pode ser mais duro do que se imaginava e ter resistência parecida à de rochas.
Essa superfície também pode ajudar a explicar por que a Philae 'quicou' tão alto após o primeiro contato com o cometa.
O 67P, de 4 km de largura, tem pouca gravidade. Por isso, ante a falha dos sistemas de pouso do robô - que não conseguiram prendê-lo à superfície do cometa no momento da aterrissagem, a Philae se deparou com uma superfície que a fez ri.
FONTE: G1.COM
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