Poderiam os astronautas um dia ‘imprimir’ ao invés de construir uma base na Lua?
Em 2013, a ESA (Agência Espacial Europeia), trabalhando com seus parceiros industriais, provou que a impressão em 3D, através da utilização de material lunar, era concebível em princípio. Desde então, o trabalho continua para a investigação da técnica.
O estudo contra a radiação, que é fornecido pelo bloco imprimido em 3D, feito do regolito lunar, foi mensurado, fornecendo importante informações para os projetos do próximo estágio. Logo a agência dará início a outro teste de método de impressão lunar 3D, colhendo a luz solar concentrada para derreter o regolito, ao invés de usar um liquido de ligação.
Mas como poderia a impressão lunar 3D ser usada algum dia na prática? Foster+Partners, contribuindo para os conceitos arquitetônicos ao estudo original, agregou estas regras gerais para uma missão hipotética para a impressão em 3D de uma base lunar completa, ilustrando os fatores do desenho que orientaram seus trabalhos. A borda da Cratera Shakleton, no polo sul lunar, foi escolhido para ser a localização base. A rotação da Lua é tal que o Sol somente ‘arranha’ seus polos em ângulos baixos. O resultado e um ‘pico de luz eterna’ quase que constante ao longo da borda da cratera, ao lado de regiões de sombra permanente. A construção na vizinhança de tal local ofereceria muita força solar, e alívio dos extremos calor e frio encontrados pelo resto da Lua.
Na realidade, qualquer base lunar permanece firmemente na prancheta de desenho, mas cada pequeno passo à frente em pesquisa torna um pouco mais plausível a futura colonização lunar. Este mês, mais de 350 especialistas se reuniram para um seminário no Centro Técnico ESTEC, da ESA, em Noordwijk, Holanda. Eles discutiram sobre o potencial da impressão em 3D – também conhecida como Manufatura Aditiva – para transformar a forma com que a indústria espacial funciona e começar a preparar os padrões comuns para seu uso.
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