CASO VOLTA GRANDE
Em 1987 tomamos conhecimento de outro caso, que registramos como
"Volta Grande".
O sr. Lúcio Messias, residente em Piracicaba, contou que seus
parentes, moradores de um sítio localizado 15Km a Oeste de desta cidade, onde
fica um aglomerado de montes e colinas, afirmam que nos anos 60 viram as
chamadas "bolas-de-Fogo". Com base neste depoimento nos dirigimos ao local.
Voo de uma Mãe de Ouro
Uma estrada de terra leva até a casa dos parentes do sr. Lúcio,
que na entrevista acrescentaram ainda o seguinte depoimento: mais ou menos um
ano antes, alguns jeeps verdes de chapa branca, sem inscrições, visitaram o
local diariamente por cerca de uma semana. Os ocupantes chegavam até onde
podiam com os carros e depois continuavam a pé, em direção aos cumes dos
morros. Certa vez, contam os moradores, levaram alguma "coisa" para cima, que
não trouxeram de volta. Os sitiantes não sabem quem eram estes estranhos, o
que queriam nem o que levavam. Um dos moradores, contou que ficou curioso
para saber o que teriam levado para cima e subiu procurando, mas nada
encontrou.
Na época, levantamos a hipótese de serem técnicos a procura de um
local para instalação de antenas retransmissoras (lugar alto, quase 1000m
acima do mar), possivelmente a serviço do Estado.
Quanto às "bolas-de-fogo" que teriam sido avistadas nos anos 60,
conforme declarações eram luzes que voavam de um monte em direção a outro,
quase sempre os mesmos. Eram velozes e não dava para distinguir exatamente
onde "caíam". Um garoto de 13 anos foi o último a ver estas "mães-de-ouro",
como são conhecidas; isso aconteceu, segundo ele, pouco antes dos jeeps
aparecerem, portanto bem mais recentemente que outros avistamentos. O campo
magnético, quando medimos estava em níveis normais.
Retornaríamos aos montes nos anos de 1989 e 1990, ocasião em que
voltaremos a falar de acordo com a ordem seguida.
CASO SANTA TEREZINHA
Em 17/01/1988, compareceu na casa do Prof. Renato sua colega a
Profª ****************, relatando sua experiência no Bairro Santa
Terezinha, em Piracicaba, onde reside. Segundo ela, em 18/11/1987, tinha
retornado da escola na qual lecionava e, em sua casa, aí pelas 17h30min, com
suas duas filhas, uma de 7 e outra de 6 anos, a mais velha disse ter visto um
vulto estranho na janela, ao mesmo tempo em que a mais nova sentia-se mal na
cozinha, passando a chorar. A professora contou-nos que tentou correr para
saber a causa do choro, mas não conseguiu passar de um cômodo para o outro,
devido a uma forte e estranha sensação. Tudo se acalmou em alguns minutos,
porém, a agitação voltaria às 23h. Sob um céu estrelado, a professora Iracema
relatou que viu um OVNI flutuando a uns "10" metros de altura (medida da
testemunha) quase acima de sua casa, em forma de prato invertido com uma
cúpula em seu alto, devendo ter uns "20" metros de diâmetro (medida também da
testemunha), tendo luzes azuis, vermelhas, amarelas e verdes como que girando
ao redor. Por causa da pequena distância, sua forma era bem visível, sendo
que teria pairado no ar por alguns minutos, passando depois a se locomover em
baixa velocidade por uns 200 metros, até desaparecer entre os telhados. Um
vigia noturno, não contactado por nós, também teria visto o objeto.
A professora ainda contou que o aparelho emitia um som de baixa
intensidade, parecido com o de uma abelha. Todo avistamento teria durado uns
5 minutos e a altitude foi constante. A testemunha também fez questão de
frisar que seu marido não andava bem de saúde, mas depois daquela data
melhorou notoriamente. A professora também afirmou que em sua opinião não se
tratava de balão, uma vez que pode notar detalhes, devido a pequena
distância. Fica aqui o registro.
CASO COLÉGIO ASSUNÇÃO
No dia 1º/05/1988, na residência do Prof Renato, tivemos uma
reunião, onde duas de suas alunas do Serviço Social, Maria Angela e Maria
Renata, compareceram para relatar o que teriam visto no dia 26 do mês
anterior.
Segundo elas, às 22h daquela data, no Colégio Assunção, situado na
rua Boa Morte, 1835, no Centro em Piracicaba, pediram ao Prof. Renato que
dava aula naquela noite, para saírem mais cedo, sendo que foram autorizadas
depois de uma certa relutância.
No se dirigirem ao portão de saída, ainda dentro das dependências
do colégio, viram no alto um "objeto redondo com luzes coloridas ao redor",
girando ou acendendo sequencialmente, com duas luzes brancas, situadas uma à
frente e outra atrás, em relação a linha do movimento que descrevia,
parecidas a faróis ou holofotes, pois produziam um facho de luz, que variava
alguns graus à direita e à esquerda da linha da trajetória, que era retilínea
e uniforme. As luzes ao redor eram vermelhas e azuis. A cor do OVNI era de um
tom cinza um pouco distinguido do escuro noturno do céu. Ao centro possuía um
círculo azul escuro cortado por uma faixa bem negra.
Em baixa velocidade e sem nenhum barulho, o "aparelho" prosseguiu,
enquanto que uma das alunas voltava correndo para avisar o professor na sala
de aula. Não é difícil imaginar a correria de toda a classe (além do
professor) para ver o OVNI. Quando chegaram, porém, a outra aluna ainda
estava boquiaberta olhando o UFO, agora bem mais longe e menos visível.
Durante todo o avistamento quase não havia barulho de carros nem
conversa de estudantes, reinando o silêncio.
Quando perguntadas sobre o tamanho do objeto no momento em que
estava acima de suas cabeças, compararam com a Lua, dizendo que era um pouco
maior, relativamente. Elas ainda garantiram que não se tratava de balão nem
de avião, pois puderam ver bem não só as luzes, mas também o corpo daquela
"coisa", como chamam. Com uma duração total máxima de 5 minutos, trata-se de
um caso parecido com o "Santa Terezinha".
Ouvimos boatos de que um OVNI parecido teria sido visto nas
imediações do bairro Castelinho, não muito longe do Centro. Apesar dos
esforços não conseguimos localizar as possíveis testemunhas. O interessante é
que a pessoa que deu essa informação, descreveu o objeto semelhantemente ao
relatado pelas alunas do Colégio Assunção ou mesmo do Caso Santa Terezinha.
Como se nota, não dá para sabermos o que realmente foi visto, mas achamos que
o caso merece um registro.
CASO PESCADOR.
Também em 1988, o sr. Muri Alves Paschoal Ameto, declarou ao nosso
grupo que em 28/12/1987 estava numa pescaria, juntamente com um amigo, num
lago de uns 4Km, situado entre as cidades paulistas de Leme e Pirassununga.
Segundo ele, à noite viram uma pequena luz no céu, que parecia uma estrela em
movimento retilíneo. Esta luz acendeu e depois apagou, sendo que não viram
mais. Às 21h30min, no entanto, viram por alguns minutos um OVNI em baixa
altitude, próximo ao nível do lago, a uma distância calculada em cerca de
500m, de formato esférico (do tipo Bola-de-Fogo), como uma luz um pouco
ofuscante e amarelada, parecendo emitir raios ao redor, o que
poderiam ser semelhantes a arcos voltaicos, ou ainda a uma certa
instabilidade na superfície luminosa da "bola".
Conforme declarações, informaram ainda que na beira do lago haviam
alguns bois que fugiram no momento em que o UFO apareceu. O objeto se
movimentava horizontal, vertical e silenciosamente em direção às duas
testemunhas, mas antes de se aproximar muito desapareceu entre a mata.
O sr. Muri é muito conhecido em Piracicaba, sendo que não quer ver
seu nome envolvido em questões polêmicas como a ufologia, mesmo assim,
segundo ele, a visão o intrigou tanto que se arriscou a nos procurar, mesmo
sem conhecer o caráter do nosso grupo.
Base de Pirassununga; Teriam os militares alguma informação?
Em Pirassununga existe uma base aérea militar, sendo que ficamos
curiosos a respeito do que os militares poderiam saber sobre a região. Depois
de algum tempo, um amigo meu ingressou na Força Aérea, sendo que aproveitei
instruí-lo no assunto para que tentasse descobrir alguma história ufológica,
assim que fizesse amizades lá dentro.
Passado mais de um ano, ele retornou trazendo várias fotos do
interior da base, mas com uma negativa em relação a qualquer informação
válida para nosso estudo. Havia feito várias amizades, inclusive com oficiais
superiores, porém nenhum deles admitiu conhecer qualquer fato ou boato
relativo a OVNI's naquela base. Logicamente meu amigo não revelou aos
militares para a quem se destinava a informação e também não era de se
esperar que dados deste tipo fossem facilmente cedidos, mas creio que valeu a
intenção.
Alguns anos antes, no entanto, nosso grupo recebeu a visita de um
inglês que se dizia ex-piloto da RAF (Royal Air Force), que teria, segundo
ele, trabalhado na base de Pirassununga em algum tipo de acordo entre as
forças aéreas dos dois países. Este ex-piloto, com o qual acabei perdendo
contato, revelou que houve incidentes ufológicos na base aérea de
Pirassununga, envolvendo uma perseguição de jeeps atrás de um ou mais OVNIs,
numa das pistas daquele aeroporto. Este ex-piloto dis-se que desconhecia
maiores detalhes sobre o caso. Quanto a nós, do Projeto Alfa, só podemos
afirmar que nessa história toda alguém não está em dia com a verdade!
Na realidade, Leme, Pirassununga e ainda Analândia, são cidades do
interior paulista que muitas vezes se tornam palco de ocorrências de caráter
ufológico (conforme relatos de diversas testemunhas).
CASO TOCA DO ÍNDIO.
Por falar em terrenos acidentados (região de Analândia), na área
do Bairro Volta Grande (Caso Volta Grande), em setembro de 1988, ouvimos
comentários dos moradores sobre a existência de uma gruta, situada em lugar
incerto, onde os boatos são de que pessoas e animais se perdiam, sendo que
alguns até falam de casos sem retorno.
Depois de muita persistência e investigação descobrimos o local da
gruta (que a maioria dos moradores desconhecem). O próximo passo seria
encontrar o proprietário das terras onde situa-se a cavidade. Em setembro de
1988 traçamos a sua localização a 20Km de Piracicaba, a 290°Noroeste (30Km
pela estrada). O dono da terra, o sr. Darci, possuía um supermercado situado
em Piracicaba.
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