Uma
equipe de pesquisadores da Universidade de College London (UCL)
desenvolveu um novo modelo de detecção de metano, que eles esperam
irá provar que a vida extraterrestre existe sem a necessidade de
água. Muito da procura por inteligência extraterrestre em andamento
foca na descoberta de água e a investigação se formas de vida
poderiam sobreviver, mas este novo desenvolvimento poderia expandir
grandemente os possíveis lugares onde seres microscópicos podem
estar prosperando.+
Os
cientistas despenderam décadas procurando por sinais de água no
espaço e por qualquer vida que possa existir ao seu redor. A
mera presença de traços de água em Marte já levantou muitas
curiosidades, com os pesquisadores racionalizando que, já que a
Terra nasceu da água, seria plausível que tal evento ocorresse em
outros locais. Mas em recentes anos os pesquisadores começaram
a especular se os planetas na assim chamada ‘zona habitável de
metano líquido’ poderiam abrigar alienígenas, sem a necessidade
de água para sua sobrevivência.+
Anteriormente,
os astrofísicos disseram para o site Space.com que
nesta zona “haveria
uma temperatura de -179 ºC entre 0,63 e 1,66 unidades astronômicas
(99 milhões a 248 milhões de quilômetros) ao redor da estrela
Gliese 581, uma anã vermelha do tipo M3, localizada a 20,5 anos luz
daqui“.+
O
Professor Jonathan Tennyson da UCL, co-autor do estudo, espera
construir em cima deste alicerce, com um novo modelo computacional
que poderia detectar a vida em planetas fora de nosso sistema solar
“mais
precisamente do que antes“,
através da detecção de moléculas de metano a temperaturas de até
1.220 º Celsius.+
“Modelos
atuais de metano são incompletos, levando à uma subestimação
severa dos níveis de metano nos planetas“,
disse ele durante uma declaração da universidade para repórteres.
“Esperamos
que o nosso novo modelo tenha um grande impacto no estudo futuro dos
planetas e estrelas ‘frias’ externas ao nosso sistema solar,
potencialmente ajudando aos cientistas na identificação de sinais
de vida extraterrestre.“+
O
Dr. Sergei Yurchenko, autor líder to trabalho, disse que os
supercomputadores da UCL trabalharam através de “bilhões de
linhas” de código computacional para a formulação de um novo
modelo, o qual demorou um estimado 3 milhões de horas de
processamento central para ser completado.+
“Estamos
entusiasmados em ter usado esta tecnologia para avançar
significativamente além dos modelos anteriores disponíveis para os
pesquisadores que estudam a potencialidade de vida em objetos
astronômicos, e estamos ansiosos para ver o que nosso novo espectro
ajudará a descobrir“,
disse Yurchenko na mesma declaração, como revelado pelo Weather
Network.+
Esta
empolgante atualização ocorre, enquanto os cientistas da NASA
continuam a investigar a viabilidade de enviar uma missão robótica
até Europa, a lua de Júpiter, na qual acredita-se que contenha mais
água líquida do que todas as águas da Terra combinadas.
Poderá demorar quase três anos para uma sonda chegar até Europa, e
com um custo estimado de US$ 4,7 bilhões, poderia ser difícil de
convencer o pagador de impostos estadunidense que o investimento vale
a pena. Bill Nye, o ex apresentador e proeminente porta-voz da
comunidade científica, disse ao National
Geographic que
se a astrofísica for capaz de ir a tais profundidades no espaço, as
possibilidades são infinitas.+
“Pense
só no que isto significaria, se pudéssemos encontrar uma coisa viva
em um géiser de água marinha em outro mundo“,
escreveu Nye recentemente. “Cada
um de nós aqui na Terra pararia e pensaria sobre o significado de
ser uma coisa viva. Eu espero que isso nos preencha com
reverência pelo cosmos e pelo nosso lugar dentro dele. Uma
missão até Europa uniria a humanidade – e talvez mudaria o
mundo”.
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