Considerada “gênio” pela Fundação
MacArthur e
uma das astrofísicas mais influentes do mundo, de acordo com a
revista Time,
Sarah Seager, a professora canadense do Instituto Tecnológico de
Massahusetts (MIT), está convencida de que há vida em outros
planetas e se propõem a encontrá-la.
“Decidi
dedicar a minha vida para encontrar vida em outro planeta, e
encontrar planetas como a Terra, ou planetas com vida neles“,
disse a cientista de 42 anos, que brinca dizendo que designou um de
seus estudantes de doutorado para que continuasse sua missão, caso
ela não possa completá-la.
“Poderá
ser necessário mais de uma geração, como ocorreu com a construção
da Grande Muralha da China, ou com as grandes catedrais europeias, e
estamos totalmente preparados para isso“,
afirmou Seager, que fez seu doutorado na Universidade de Harvard.
Foi nessa época que se descobriram os primeiros exoplanetas
(planetas fora de nosso sistema solar), que orbitam ao redor de uma
estrela similar ao Sol e onde Seager crê está a resposta de sua
busca pela vida extraterrestre.
PLANETAS
SIMILARES À TERRA
Os
cientistas já descobriram cerca de 1.800 exoplanetas, aos que se
somam vários milhares de ‘candidatos’ adicionais, identificados
pelo observatório espacial Kepler, que é a primeira missão da NASA
com o propósito de identificar exoplanetas.
“O
interesse na vida em outro planeta está cada vez maior e creio que
isso responde ao desejo universal de saber de onde viemos e quão
comum é a vida no universo…“,
disse Seager.
Seager
e sua equipe identificaram doze exoplanetas potencialmente habitáveis
dentro dos que se conhece neste momento. “Para
averiguar mais, necessitamos de um telescópio espacial muito mais
sofisticado que nos permita ver a atmosfera do planeta, entender as
temperaturas e encontrar sinais d’água“,
afirma Seager.
O
telescópio espacial James Webb, que a NASA está desenvolvendo em
colaboração com a Agência Espacial Europeia e a Canadense, e que
se espera estar pronto no ano de 2018, permitirá este tipo de
observação. Mas a tecnologia que a astrofísica foca suas
esperanças é a “Starshade“
As
imagens obtidas desta forma permitirão determinar a habitabilidade
dos exoplanetas similares à Terra. “Uma
estrela como o nosso Sol seria 10.000 milhões de vezes mais
brilhante do que um planeta gêmeo da Terra, assim é muito, muito
complicado, no limite do que podemos conseguir“,
disse Seager sobre a tecnologia que está em desenvolvimento na
Universidade de Princeton e no Laboratório de Propulsão da NASA, na
Califórnia.
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