Em
novembro de 1967 a Apollo 4 obteve esta imagem da Terra; cientistas
tentam determinar se astrônomos aienígenas encontrariam sinais de
vida em nosso planeta
Dados obtidos por sonda lunar podem auxiliar na busca por vida em exoplanetas
A
sonda lunar LCROSS da NASA realizou uma missão pioneira quando, em
09 de outubro de 2009, observou a colisão do último estágio de seu
foguete lançador Centaur contra a superfície da Lua. O veículo
caiu na Cratera Cabeus, no polo sul lunar e antes de também atingir
a superfície a sonda observou a presença de água no material
ejetado no impacto.
Antes do ponto culminante de sua missão, entretanto, como forma de calibrar seus instrumentos, a LCROSS foi voltada para a Terra, obtendo imagens e dados que foram depois arquivados. Recentemente uma equipe chefiada por Tyler Robinson, do Centro de Pesquisas Ames, em Mountain View, Califórnia, pesquisou essas informações e descobriu que podem auxiliar a procurar indícios de vida, ou ao menos de um ambiente habitável, em planetas alienígenas.
A ideia era simular como a Terra apareceria a um astrônomo alienígena, se este apontasse seus instrumentos para nosso planeta. Os cientistas conseguiram observar o ozônio da atmosfera nos dados da LCROSS, além do brilho causado pela reflexão da luz solar nos oceanos. Foi determinado que, observada a distância, a Terra na fase crescente aparece com brilho dobrado graças ao reflexo dos oceanos. Eles salientam que é interessante observar esse efeito em exoplanetas. O ozônio, por sua vez, é especialmente visível em luz ultravioleta, sendo um importante indicativo da presença de vida. As descobertas igualmente ajudarão a desenhar futuros telescópios caçadores de planetas.
Antes do ponto culminante de sua missão, entretanto, como forma de calibrar seus instrumentos, a LCROSS foi voltada para a Terra, obtendo imagens e dados que foram depois arquivados. Recentemente uma equipe chefiada por Tyler Robinson, do Centro de Pesquisas Ames, em Mountain View, Califórnia, pesquisou essas informações e descobriu que podem auxiliar a procurar indícios de vida, ou ao menos de um ambiente habitável, em planetas alienígenas.
A ideia era simular como a Terra apareceria a um astrônomo alienígena, se este apontasse seus instrumentos para nosso planeta. Os cientistas conseguiram observar o ozônio da atmosfera nos dados da LCROSS, além do brilho causado pela reflexão da luz solar nos oceanos. Foi determinado que, observada a distância, a Terra na fase crescente aparece com brilho dobrado graças ao reflexo dos oceanos. Eles salientam que é interessante observar esse efeito em exoplanetas. O ozônio, por sua vez, é especialmente visível em luz ultravioleta, sendo um importante indicativo da presença de vida. As descobertas igualmente ajudarão a desenhar futuros telescópios caçadores de planetas.
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