De acordo com os dois maiores centros de cálculos orbitais, a informação de que o gigantesco asteroide 2014 UR116 poderia atingir a Terra não tem qualquer fundamento. Segundo os órgãos, isso é um boato alarmista e sem propósito divulgado pela imprensa russa.
A partir do momento em que foi descoberto, o objeto teve o eixo maior de sua orbita calculado em cerca de 311 milhões de km, com distância mínima de aproximação solar de 83 milhões de km.
Estima-se que a rocha tenha cerca de 400 metros de comprimento e por cruzar as orbitas de Vênus, Terra e Marte durante sua trajetória, diversos jornais sensacionalistas passaram a especular sobre a possibilidade de impacto, alguns afirmando taxativamente que 2014 UR116 atingiria a Europa nos próximos quatro anos.
“Algumas reportagens recentes sugerem que o asteroide representa uma grande ameaça ao nosso planeta, mas isso não é verdade”, disse um porta voz JPL, Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa. “Isso não passa de especulação e de má fé. O fato de um objeto se aproximar da Terra não quer dizer que vai se chocar contra o planeta”.
“Algumas reportagens recentes sugerem que o asteroide representa uma grande ameaça ao nosso planeta, mas isso não é verdade”, disse um porta voz JPL, Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa. “Isso não passa de especulação e de má fé. O fato de um objeto se aproximar da Terra não quer dizer que vai se chocar contra o planeta”.
De fato, cálculos feitos pelo MPC, (Minnor Planet Center, ou Centro de Planetas Menores), mostram que pelos próximos 150 anos não há qualquer chance de UR116 atingir a Terra.
Algumas simulações feita pelo Apolo11.com confirmam isso e mostram que além da Terra, não há qualquer risco de impacto contra Marte ou Vênus nos próximos 120 anos. No entanto, para períodos maiores a precisão começa a ficar deteriorada e será preciso aguardar os cálculos do MPC e do Solar System Dynamics, da Nasa, que conseguem realizar modelagens orbitais de período mais longo.
O período de translação de 2014 UR116 é de 9164 dias e em 21 de outubro de 2014 se aproximou a 12.8 milhões de km do nosso planeta.
Nota – De acordo com o astrônomo Cristovão Jacques, este asteroide teve sua órbita linkada com observações feitas em 2008. Hoje o crédito é do observatório de Mt Lemmon, nos EUA.
Nota – De acordo com o astrônomo Cristovão Jacques, este asteroide teve sua órbita linkada com observações feitas em 2008. Hoje o crédito é do observatório de Mt Lemmon, nos EUA.
Artes: No topo, gráfico mostra a orbita do asteroide que mostra o objeto cruzando o caminho da Terra, Marte e Vênus. Créditos: Apolo11.com.
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Colaboração: Antonio Muniz Gomez
Colaboração: Antonio Muniz Gomez
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